Quando vem a saudade tiramos um tempinho e voltamos ao
passado através de nossos álbuns de fotografia ou mesmo reviramos nossos
guardados a procura de algo que nos remeta a um tempo bom.
Esses momentos dão um gosto de nostalgia. Reviver
aqueles momentos através de algo material ou aquelas fotos nos deixa com água
nos olhos, aquelas lágrimas que teimam em contar nossas histórias.
Muitas vezes essas lembranças se perdem entre
guardados e vai ficando difícil reconstruir nossa história. De repente nos
pegamos pensando, voltando em um tempo que ficou marcado por tudo que hoje é
história.
Ela não é só o passado, mas sim, uma continuação de
dias de ontem que se mesclam com o hoje. Ela vem com seus retalhos recontando
nossa trajetória, narrado fatos e escancarando nossas atitudes.
Assim é esse saco de lembranças: cheio de mistérios,
de contos, de memórias. Umas vezes torna-se remexido outras deixa como está. E
vamos guardando dia a dia nossas histórias, nossos momentos, tudo marcado com o
tempo, com a saudade, com as pessoas que passam a ser o ator coadjuvante em
nossas memórias.
Não deixe que seus sonhos de outrora se tornem apenas lembranças,
viva com prazer o que a vida tem a lhe oferecer. Não deixe que suas lembranças
fiquem escondidas em um canto esquecido.
Se por acaso algum dia alguém lhe perguntar por onde
andam suas lembranças, tenha a alegria de dizer: estão guardadas a sete chaves,
quando bate a saudade deixo-as beijar o meu rosto.
Elas são doces saudade.
Márcia Coutinho
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