Não se chega ao gol se não passar pelo meio do campo, fazer os dribles corretos.
Assim, para chegar às verdades que vou contar e que por mim foram acobertados preciso antes contar um pouco do caminho que percorri.
Sempre fui uma pessoa que gostou de abrir minha casa e receber e acolher quem ali chegasse.
Cometi o erro de abri meu coração para um ser inocente, que os anos provaram que de inocente nada tinha. Criei um escorpião para mais tarde me picar.
Abri minha casa para dar oportunidades a alguém que vivia em um mundo pequeno e tinha asas para voar. Só não havia percebido o quanto ele era cego e manipulável pelo mau. Me dei mal mais uma vez.
De uma coisa eu tenho certeza: dessa vez eu aprendi e estou serena.
Nessa vida tem coisas que não fiz: não roubei, não espalhei cheques sem fundo, não dei calote, não trai, não usei da covardia para derrubar ninguém e muito menos fui infiel .
Não desejei um câncer pra ninguém, nem mesmo que terminasse os dias precisando de ajuda psiquiátrica e sozinha, não aplaudi o divórcio de ninguém. Muito menos trapaciei para tirar o lugar de ninguém.
Tive um casamento feliz que terminou em divórcio. Não foi por traição, nem nenhum tipo de violência, mas por um desgaste do tempo. Erramos por deixar cair na rotina e não regar os bons sentimentos.
Deste casamento ficou o respeito e dois filhos brilhantes e uma torcida para sigamos nossos caminhos. Torcemos pela felicidade um do outro.
Tenho certeza que sou uma pessoa do bem, por mais que espalhem coisas para me fazerem parecer o contrário, pois Deus colocou alguém muito especial em minha vida para continuar percorrendo comigo o meu caminho e me fazendo feliz.
Se eu fosse o que querem me pintar, eu teria chance de estar feliz como estou?
E quem me deseja o mal, como estão hoje?
Márcia Coutinho
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