Em tempos tão difíceis e conturbados, onde tirar a vida de alguém está se tornando algo corriqueiro, precisamos falar de amor.
O amor deixou de ter a dimensão que teria que ter. Estamos reféns de um tempo moderno onde amar já não é atual.
O amor que digo é um amor que cuida, protege, se preocupa. É um amor de atitudes.
Esse amor o qual me refiro é aquele que não vem com rótulos. Ele é o mesmo que vem e vai. É parceria, companheirismo. É sentimento que nos acalma, é doação.
Hoje brincam de amar. Monopolizam o outro, querem amor em tempo integral, único. Sufocam, limitam os sonhos, o ir e vir, as opiniões.
Isso não é amor, é baixa auto estima, doença, carência, obsessão.
O amor não mata, ele faz germinar vidas, bons sentimentos.
O amor que é citado em versos e prosa, que vem enrolado em papéis de seda é o sentimento que nos embala, que a distância é um mero detalhe.
Ame a si mesmo. Espalhe o amor . Fale do amor com toda sua dimensão e complexidade.
Amar, amor, amando, amado. Simplesmente em todos os sentidos de um único jeito de sentir...plenamente.
Márcia Coutinho
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