Sabemos e ficamos cada vez mais
estarrecidos com as notícias de bebês jogados no lixo, esgoto ou deixadas em
portas de estranhos sujeitos à própria sorte.
Enquanto isso milhares de mães pelo
mundo buscam respostas para o desaparecimento de seus filhos, muitas vezes
bebês. Ninguém viu, ninguém sabe de nada.
Começa então uma busca incessante
pelos filhos. Muitas vezes estas respostas nunca chegam ou quando chegam são as
piores possíveis, porém a busca nunca termina.
Famílias são desestruturadas, não
são mais as mesmas, fica um vazio nunca mais preenchido, passam a vida procurando e esquecem de viverem a
própria vida.
Afinal, o que faz com que este
número de crianças desaparecidas pelo mundo continua aumentando? Quantas são
reencontradas? E as punições realmente acontecem?
Como
os pais vem enfrentando este problema? Eles infelizmente não sabem como agir no
momento em que percebem o desaparecimento e isto piora ainda mais a recuperação
da criança, a burocracia é muito grande, o tempo para ser considerado
desaparecido dificulta a agilidade da busca.
O mais triste desta realidade é que
nossos bebês estão sendo traficados por quadrilhas que aliciam ou sequestram crianças
para venda de órgãos ou adoções ilegais.
Não é uma realidade apenas
brasileira, o mundo inteiro tem sua triste estatística. Sabemos de casos felizmente
resolvidos muitos anos depois como o caso Pedrinho e temos também o caso da menina
Madeleine McCann de 4 anos desaparecida em 2007, sem solução até hoje.
E
assim ainda temos “as mães da Sé” que se reúnem sempre para juntas buscarem
caminhos na busca por seus filhos desaparecidos; mães que vão a programas de TV
pedirem ajuda para encontrarem seus filhos e muitos e muitos outros casos.
Além
destas mães que procuram e nunca cansam , ainda temos mulheres que tentam ter
seus filhos por inseminação artificial ou adoção. De um outro lado “monstros” que sem piedade desfazem
de vidas jogando-as fora do outro mulheres que não perdem a esperança de se
tornarem mães.
O
que está faltando para o nosso mundo voltar a girar de forma normal? Se você
tem esta resposta você é feliz, eu tento entender e não consigo chegar a um consenso. Triste dilema.
Márcia Coutinho
Leia amanhã: UMA PONTE DE ESPERANÇA.
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