Filhos
jogados fora, mães desesperadas em busca de seus filhos desaparecidos, filhos
em busca de respostas.
São
as contradições da vida!
Chega
um momento em que uma difícil decisão deve ser tomada: contar ou não aos filhos que
são adotados?
Eles
perceberão com o tempo as diferenças e irão atrás de respostas. É errado
quererem saber as suas origens, suas raízes?
Muitas
não querem saber, estão satisfeitos como vivem, outros não descansam enquanto
não encontrarem as respostas. Neste momento o papel dos pais é fundamental.
Apenas eles serão capazes de ajudarem nesta busca. É o
momento crucial onde o amor fala
mais alto, a felicidade dos filhos é o mais importante. Eles se tornam pontes
de esperança entre o querer e o encontrar.
Existem
casos e casos. A verdade talvez não seja a que procuram , a decepção poderá ser
grande, o mais importante é estarem unidos.
Muitas
pessoas acham que aos questionarem sobre seus pais biológicos estão sendo
ingratos com os pais adotivos, isso depende da forma como está sendo exposto a situação.
Quando
os filhos propõem buscar respostas eles não buscam uma família, buscam sim uma
origem.
É determinante
ressaltar a importância dos pais adotivos, eles são bens preciosos, merecedores
de todos os créditos, mas... como em
toda regra tem exceção, tem pais adotivos que não foram feitos para serem pais
e quando descobrem isso descontam nos
filhos suas frustrações. Há casos de filhos adotivos que fogem dos lares
adotivos por causa dos maus tratos.
O
maior amor é quando estes pais se solidarizam com seus filhos e ajudam nesta
busca por respostas e fazem de tudo para facilitarem este encontro com os pais
biológicos.
É importante lembrar que o medo do que e de
quem vão encontrar não é só dos pais, os filhos querem saber quem os gerou,
idealizam a mãe biológica e nunca estão preparados para encarar a verdade, vivem uma fantasia, por isso é importante
este encontro.
É nesta
hora que os pais se tornam pontes essenciais para este momento, são eles
capazes de direcionarem o caminho para estas
respostas.
Márcia Coutinho
Leia amanhã: É ALEGRIA, É FOLIA, É CARNAVAL.
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