segunda-feira, 4 de abril de 2016
ELE VOLTOU. E AGORA?
By SALPICANDOIDEIAS at 00:00
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O dependente químico, ou melhor, o ex-dependente químico está prestes a deixar a clínica de recuperação. Surgem muitas dúvidas quanto à maneira e comportamento familiar ao recebê-lo.
Essas dúvidas são normais. Mas antes que ele retorne ao convívio é importante que, seja feito um acompanhamento terapêutico para que ele não seja recebido como um doente que recebeu alta,mas sim, como uma pessoa normal. Todo esse processo fortalecerá a família que também adoece.
Para o futuro junto a ele é preciso antes de tudo;estarem preparados para auxiliar nesse novo contato com a sociedade.
Não espere que vai curá-lo sozinho. Não foi você o responsável pela dependência dele,porém você pode ser o responsável por criar um ambiente adequado, fazendo com que sinta acolhido. Não esquecendo de estabelecer limites. Ele não é um pobre coitado.
Ao retornar passe uma borracha sobre os erros do passado. a última coisa que deve ser feito é lembrar esse período negro. Aponte o futuro sem ameaças, cobranças ou acusações.
Só não finja que nada aconteceu. Não procure justificativas para os erros. Fale abertamente sobre o assunto quando questionado. Nunca esqueça de apontar as consequências naturais do seu comportamento. É necessário entrosamento e muito diálogo.
É natural que eles voltem sentido protegidos e uns pobres coitados, aproveitando da fragilidade da família;fazendo assim chantagem emocional e até explorando financeiramente os familiares, principalmente as mães.
Quando você finge não ver as escapadas está sendo cúmplice. Não fraqueje. É chegado o momento de se impor, se respeitar e se fazer ser respeitado.
Continue fazendo o acompanhamento terapêutico para que saiba conduzir todos os percalços que surgirem. Não se esqueça de viver a sua vida.Você continua tendo a sua vida e por ela deve lutar e ser feliz.
E por último: "o dependente químico não fica curado e nunca mais usará essas substâncias.Isso é uma ilusão, a dependência química é uma doença crônica que requer tratamento crônico."
Márcia Coutinho
www.facebook.com/salpicandoideias
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