Em tempos onde a generosidade é tão cobiçada ainda esbarramos em pessoas mesquinha. Isso nos entristece já que, precisamos de solidariedade, precisamos de quem nos estende as mãos sem grandes pretensões.
Precisamos compartilhar nossos sentimentos, nossos gestos, nossos bens materiais.
No entanto isso vem ficando cada vez mais raro de encontrar. Está crescendo a necessidade de acumular, obter cada vez mais lucro sem ter a capacidade de dividir, se solidarizar com os mais necessitados.
Afinal de contas, quem são essas pessoas mesquinhas? O que elas ganham sendo tão egoístas?
São pessoas que tem o prazer de acumular capital, sem limites e com muita ambição. A palavra dividir não entra em seu vocabulário.
A pessoa que não usa da ética para atingir seus objetivos, que tem o dom de se afastar quem tem pouco e; nada para lhe oferecer está ficando cada vez mais sozinha ou rodeada de pessoas interesseiras. O egoísmo afasta todas as pessoas de bem de perto dela.
Como identificar essas pessoas? É fácil, elas só pensam nelas como sendo o centro do mundo e querem sempre levar vantagem, principalmente financeira. Acreditam mesmo que é o centro o mundo onde tem que ter todas as suas vontades e desejos atendidas.
Na verdade o ser mesquinho gosta de se fazer de vítima para se dar bem às custas da injustiça proferida a outros. Dinheiro é o seu grande desejo e maior desafio.
Ele se prende apenas ao aqui e agora, gosta que todos sintam felizes por tê-lo como amigo, admirando sua maneira de viver.
Pensando bem, são pobres coitados, vivem uma vida de mentira, com pessoas falsas à sua volta e mesmo assim acreditam que ter dinheiro é o mais importante, quando na verdade o que nos importa mesmo é poder andar de cabeça erguida, tendo como companheira nesta caminha a nossa dignidade.
Márcia Coutinho
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