Um dia chamei uma pessoa de dissimulada. No meu conceito uma
pessoa assim é aquela que finge, mente, cria uma situação para se dar bem.
É capaz de chorar e sorrir em instantes. Seu humor varia
conforme a situação. Quem vê imagina um anjo sendo julgada injustamente tamanha
sua cara de sofredora.
Resolvi então pesquisar para tirar minhas dúvidas. A pessoa
que chamei de dissimulada era tão pequena que não podia ter um defeito com um
nome tão grande.
Nesta pesquisa descobri que, realmente dissimulada é a
pessoa que consegue puxar o seu tapete e enxugar as suas lágrimas com a mesma
sutileza.
O seu maior e grande problema é que, para atingir seus
objetivos e se safar de uma situação critica a qual foi o responsável não
escolhe a melhor hora para se manifestar. Sabe nitidamente como atingir seu
alvo e ficar como o pobre coitado. Conhece os pontos fracos de seus oponentes.
Conviver com o dissimulado é perigoso. Ele adora te colocar
numa fria, com uma cara de pau de dá gosto. Muitas vezes precisamos nos igualar
a ele para não sermos constrangidos ou o melhor seria nos afastar deles. Afinal
não fomos e nem somos treinados para sermos falsos.
Quando aparecer alguém com essas características em sua vida
saia do seu caminho. Não tente mudar a sua essência, isso é impossível, pois
você pode ferir seus princípios ao tentar ajudar alguém que não quer essa
mudança.
Com isso descobri que, uma pessoa se torna dissimulada quando suas pequenas mentiras vão ganhando força quando recebem apoio daqueles que não gostam que elas sejam corrigidas.
Márcia Coutinho
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