Um dia, há muito tempo tracei o meu destino. Coloquei nele todos os detalhes. É como se tivesse desenhado a minha trajetória.
Não sei se foi a imaturidade por causa da pouca idade, mas o certo é que não contei nos meus planos que não caminharia sozinha.
Gente! Vivemos em sociedade! Temos à nossa volta família, amigos e inimigos. Eles interferem sim.
Sem esquecer de mencionar as curvas, descidas e encruzilhadas .
Meu destino continha erros. Erros de cálculos.
Na verdade, não vivemos em um mundo fictício, é tudo em tempo real e as situações se desenrolam muitas vezes contra nossos desejos.
Fui, voltei, tornei ir e também retornei. Tantos recomeços! Mas dessa última vez eu sabia que faltava algo para montar o meu quebra cabeça.
Me chamaram de doida, inconsequente. Poucos sabiam que precisava dar um passo para trás para buscar o que me faltava : minha paz interior.
Ela só aconteceu porque precisei enfrentar meu medo da noite, do escuro e de dormir sozinha em casa.
Enfrentei cada um deles e venci.
Hoje, sei que sou amada, querida, respeitada e até referência para alguns que me conhecem minha verdadeira identidade. Para outros tenho mais defeitos que qualidades o que não muda nada em mim. Opinião todos podem dar.
Sobre o meu destino? Estou tocando a vida. Buscando ser feliz sempre. Aceitando as críticas, os recados nas entrelinhas , deletando o que me faz mal e fortalecendo meu amor e fé em Deus .
Afinal, o destino a Deus pertence e venho fazendo a minha parte, mesmo que tenha quem duvide disso .
Márcia Coutinho
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