Olhando para tantas
maneiras que o ser humano vem conduzindo sua vida, percebi que na maioria das
vezes ele é um covarde. Isso mesmo: covarde.
Podemos ser covardes
em vários momentos, nos deixamos levar pelo medo ou mesmo pelo conformismo. Se
tivéssemos agido de forma sensata, coerente teríamos tomado a melhor decisão e
não nos escondidos por covardia.
Quantas vezes podíamos
ter mudado a trajetória de uma situação e nos acovardamos. Fechamos os olhos e
fingimos que nada estava acontecendo. Era primordial tomar um partido. Falar a
verdade, doa a quem doesse.
É covardia agredir
o mais fraco, difamar quem não pode se defender, calar quando sua voz quando
essa é essencial.
Somos covardes
quando buscamos mil e umas justificativas pela nossa omissão, pela nossa ação. Buscamos
nossa autopreservação.
É muita covardia
quando não assumimos nossos sentimentos. Quando deixamos acreditar que não
somos capazes de retribuir algo que já existe em seu coração. Fugimos das emoções por medo, insegurança.
Mas enfim, em dias
atuais quando estamos assistindo a crescente estatísticas de mulheres sendo
vítimas de estupro, assassinato, assedia, agressões vindas de homens fortes e
frios. São covardes pois não conseguem por bem e agem na covardia.
Até quando somos
covardes e tapamos nossa boca e não denunciamos? Lembre-se sempre: a covardia é
uma atitude, e nós podemos fugir dessa situação.
Márcia Coutinho
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