Quantas vezes nos sentimos carentes. Carentes de um abraço,
um aperto de mão, um afago.
Sabemos que nossas carências podem ser fruto de uma infância
com algumas faltas. Para outros a carência é mais um reflexo de mimos que um
dia teve e hoje já não tem mais. Mesmo assim, alguns ainda insistem em dizer que
não são carentes.
Claro que, quando falamos em carentes, imaginamos pessoas
sem muita sorte, com grande dificuldade de ter as coisas e até de sentimentos.
É interessante que, sentimos essa carência quando vimos
nosso lado sentimental sendo afetado, quando terminamos um relacionamento e
precisamos tanto de um ombro amigo. O período entre o término e o recomeço é a
fase onde nossas carências afloram, por isso muitas vezes acabamos entrando de
cara em outro relacionamento e nos dando mal.
Essa maldita carência é que nos faz buscar culpados por esse
momento. Precisamos buscar sim, dentro de nós a força que falta para superar
essas ausências e nunca nos acomodar ou acovardar.
Quantas vezes percebemos que as pessoas ao nos ver carentes
e cabisbaixos tentam mostrar que são mais fortes e poderosas que nós,
aumentando nossos medos e derrubando as defesas que ainda faltam cair. Por isso
é necessário não nos entregar a essas carências, preenchendo todos os espaços
com mais bom humor, mais esperança e criatividade para driblar as adversidades.
Márcia Coutinho
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