Imaginar que um ser
conhecido como frágil era capaz de gerar vidas era de uma grandeza sem fim. No
entanto o tempo vem me ensinado que mulher é muito mais que tudo que dizem. Não
é frágil: é guerreira, é campeã de conquistas.
Compete com seres
fortes e, diga-se de passagem, favorecidos por uma sociedade machista e
dominadora. Nem por isso se intimida, continua lutando e conquistando. Desistir
não entra em seu vocabulário, afinal estamos em pleno século XXI e ainda nos
deparamos com preconceito, baixos salários e uma competição desigual.
Dizer que homens e
mulheres são iguais e podem fazer as mesmas coisas, é uma grande mentira. Mas
dizer que a mulher pode fazer quase tudo que o homem faz é uma verdade; estamos provando com todos os feitos.
Se o homem se sente
privilegiado por ter os melhores cargos, os melhores salários, a mulher
aprendeu a impor sua vontade. Nem por isso vira às costas aos desafios impostos.
A grande
dificuldade que estamos assistindo e lamentando é o desrespeito com o qual os
homens vêm tratando suas esposas e companheiras. A violência não para, e cada
vez que uma denúncia é retirada ou não é feita; a mulher é desvalorizada.
A mulher, ainda consegue fazer algo inadmissível; aceita as agressões, se cala , se permite ser usada e violentada em nome de um sentimento que diz ser amor.
Pensei que já tínhamos
conquistado muito, mas ainda falta muito mais. Enquanto não pararmos de colocar
nossos sonhos nas mãos “desses homens” não vamos ter o respeito que merecemos.
Márcia Coutinho
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