Essa geração do futuro que não está se preparando para enfrentar
tantos problemas que eles estão plantando, como podem enxergar um futuro
promissor se desconhecem os limites e esbarram em tantas modernidades?
Não vivem em um mundo real, fantasiam seus dias como heróis
da era tecnológica. Trocam qualquer brincadeira para ficarem com seus “brinquedinhos”
que funcionam com apenas um toque de dedos. A diversão tem lugar certo: o
conforto da sala ou do quarto bem em frente ao computador, tablet ou
smartphone.
Se antes o melhor para qualquer criança era brincar na rua,
jogar futebol e brincar de casinha, isso ficou para trás. Não apenas porque
fizeram essa escolha, mas sim, por motivos de segurança estão cada dia mais
trancados.
Fazer o que com o tempo ocioso? Acessar as redes sociais, os
joguinhos eletrônicos, as conversas no WhatsApp e deixar que o tempo passe.
Se está difícil segurar essa geração que está conectada 24
horas com o mundo virtual, imagine para os pais que correm de cá pra lá para
dar conta da agenda, e ainda tem que completar a jornada em casa com os filhos.
Resultado? Estresse, cansaço, tarefas incompletas, desculpas para os atrasos,
crianças com uma agenda lotada.
Parece que o lápis tem tempo determinado para sumir do
mercado. Nossas crianças têm o contanto com os teclados antes mesmos de aprenderem
o alfabeto. Precoce para esses pequenos que estão sendo mutilados de uma fase
que deixa as melhores marcas na nossa vida.
Vamos torcer para que elas estejam arquivando tudo que
aprendem de melhor para que possam colocar em prática nesse futuro incerto que
os aguardam.
Márcia Coutinho
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