Mãos suadas, garganta seca, coração
palpitando. O nome desta mistura de sensações é amor.
Sentimento
este que faz o dia parecer sempre primavera: vibrante, colorido, alegre,
Dizem
que o amor é cego: não enxergamos os defeitos dos outro.
Ficamos
surdos também: não ouvimos o que nos dizem sobre ele,
Até
bobos nos tornamos: esquecemos que temos a capacidade de questionar.
Isto
que nos torna incapazes de raciocinar não pode ser amor, acredito que seja
paixão. É fulminante, nos torna incapacitados momentaneamente.
Acredito
que o amor apenas acontece. Chega de mansinho, vem sendo conquistado, não
imposto, ele se torna algo mágico, inexplicável.
Amor
é sinônimo de confiança, partilha, doação. Duas vidas que buscam um caminho
comum. Se o sentimento não tem via dupla: amor de cá, amor de lá, o
sentimento torna-se uma relação mutilada,
falta um quê para se tornar única.
Ninguém
passa pela vida sem experimentar este amor, este que nos torna fortes,
confiantes, apaixonados.
Quando
uma relação acaba, não quer dizer que nunca houve amor, ela pode não ter sido
regada dia a dia, mas uma certeza ficou: um dia bem vivido com a pessoa amada
vale uma vez mais ser sempre lembrada como uma experiência que rendeu frutos.
Mas
quando se rompe o laço da confiança, surgem sentimentos conflitantes, fica um
sabor amargo, um que de vingança. Mesmo assim é preciso se amar acima de tudo,
acreditar que você encontrará equilíbrio e seguirá em frente.
Lembre-se:
o amor acontece, não existe uma cartilha para ensinar a amar.
Márcia Coutinho
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