Estamos à procura de saber mais, e o pior; passar adianta aquilo que não é nosso. A esse defeito chamamos de fofoca que é uma continuação da curiosidade.
Na verdade a curiosidade na maioria das vezes nos coloca em situações desagradáveis; pois passamos adiante algo que não nos pertence, acabamos repassando a intimidade de alguém,
Por outro lado é através da curiosidade que fazemos grandes descobertas, essa intenção de descobrir algo a mais é que levou grandes descobridores a fazerem parte da nossa história. Essa sede de conhecimento faz parte da natureza do ser humano. Por isso essa curiosidade é saudável porque agrega conhecimentos.
Tem pessoas tão curiosas que, acabam esquecendo que tem telhado de vidro e vivem investigando a vida alheia e não se preocupam com a própria vida, quando caem na real estão completamente perdidas, sem nada de útil para acrescentar a ela.
Podemos encontrar em cada esquina aquele curioso que não tem ética social nenhuma. É verdadeiramente um bisbilhoteiro, enxerido, chato de galocha, são eles que vivem se metendo na vida alheia.
Para barrar o curioso precisamos colocar limites, afinal pessoas intrometidas existem em todos os lugares, são pessoas que perderem o bom senso, isso se algum dia tiveram.
É importante lembrar que, o curioso nem sempre é o culpado. Nós que temos o hábito de fazer amigos e desabafar, acabamos entregando de bandeja nossa vida para pessoas que não conseguem guardar segredo. Não aguce a curiosidade dos outros com meias palavras. Fale o essencial.
Em uma boa conversa não precisa rolar confidências ou aguçar a curiosidade dos outros. Fale de coisas superficiais. Fale de novelas, livros ou mesmo política. Tire o foco de você e sua vida.
Para finalizar não dê muito assunto para aquelas pessoas cara-de-pau, que puxam sua língua para saber dos outros.
Márcia Coutinho
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