Salpicando Ideias

Opinião, discussão sobre temas polêmicos e atuais.

terça-feira, 1 de maio de 2018

A MORTE CAI SOBRE A CIDADE.

                                              Resultado de imagem para tragédia em sao paulo


Em cada ano que passa mais motivos se tem para não comemorar o dia primeiro de maio, afinal o trabalhador, isso quando se tem um trabalho, tem muito pouco a comemorar, já que tem seus direitos sendo retirados um a um.

Mas esse ano, começamos o dia com a triste notícia do desabamento de um prédio em chamas em São Paulo. Ali famílias viviam em precárias condições, mas era onde viviam. Se era legal ou não isso não importa. Foram vidas que se foram, foram situações de risco que poderiam ter sido evitadas.

Agora, muito vão se falar. Mil promessas de ajuda, vão surgir tantas perguntas sem respostas, procurarão os culpados. Isso não vai resolver para aqueles que perderam o pouco que tinham, que na verdade era o tudo, isso incluindo suas famílias e amigos.

Fica então a pergunta que todos devem estar fazendo: o que mudará no futuro? Quer a resposta? Nada. Daqui uns dias entra no esquecimento e as promessas se vão como a fumaça, os entulhos do prédio.  Quem ficou, leva uma história de tragédia e perdas para escrever em seu livro da vida.

Essa tragédia é apenas mais uma, se foi acidente só a perícia pode afirmar, enquanto isso os políticos, aqueles que deveriam dar atenção e condições de trabalho ao seu povo, continuarão fazendo promessas, liberando milhões de reais para ajudar, não investirão em estudo para se prevenir acidentes e catástrofes, não buscarão melhorias para um futuro digno para todos.

Toda a ajuda política será apenas uma distribuição de influência como interesse político, principalmente em ano eleitoral. É através do sofrimento humano que muitos tentam ganhar um voto.

Deveriam ficar mais atentos ao povo, ao sofrimento e perdas e tirar uma lição de vida, afinal tudo é uma experiência para que se previna para que a próxima não seja tão trágica, afinal com certeza se continuar assim essa não será a última.

Márcia Coutinho


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