Quantas vezes falei de amor,
enaltecendo esse sentimento que muitas vezes nos transforma, nos tira de um
mundo cinzento e o colore com cores fortes e vibrantes.
Mas hoje falo de um sentimento que
muitos preferem chamar de amor, quando na verdade deveria chamar obsessão. Amor
que machuca, que destrói não é amor: é doença.
Ninguém deve se anular pelo outro,
ninguém deve se matar pelo amor ou falta de amor do outro, ninguém deve
destruir a vida de ninguém pelo outro. Somos nós, por nós. O amor vem para
completar essa equação, nunca para subtrair ou dividir.
Quando deixamos de pensar no nosso bem-estar
para agradar ao “nosso amor”, estamos nos aprisionando a um sentimento que destrói.
Duas pessoas quando se amam, se somam. Não podemos perder a nós mesmos por
ninguém. Dar a nossa felicidade ao outro vai nos tirando o que teria que ser
essencialmente nosso, um dia vamos fazer a cobrança pela nossa perda, nesse dia
talvez seja tarde demais, quem recebeu se acostumou, quem perdeu tem pouco
tempo para recuperar o que um dia entregou de graça para o outro.
Quando sentir o amor, quando esse te
visitar, abrace-o, sinta-o em sua essência e curta cada momento, sendo você
mesmo, nunca esquecendo que vocês são duas pessoas com vidas à parte que um dia
se encontraram e querem seguir juntos, nunca serem apenas um.
O amor que destrói é aquele que te
faz sombra do outro. Que destrói o seu equilíbrio emocional, que te adoece, te faz humilhar, rebaixar, te
torna um estranho em seu mundo. Afaste-se de quem te destrói, construa sua vida
com o amor em sua essência: um sentimento do bem.
Márcia Coutinho
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