Salpicando Ideias

Opinião, discussão sobre temas polêmicos e atuais.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

ABRAÇA-ME, FILHO.

Imagem relacionada

                                                                       

Que sensação maravilhosa essa de sentir o filho amado entre os braços. Foram tantos meses de distância que a saudade já tinha até mudado de nome.

Como foi bom ter o meu filho juntamente comigo em um momento onde preciso tanto de aconchego. Senti-me até mais forte. Pensei que apenas os filhos gostavam de abraços, mas não, hoje consegui me derreter de tanto amor!

Vejo sempre o quanto o abraço nos comove. Hoje foi meu filho mais velho que mora longe, mas todos os dias sinto o calor do abraço do meu filho caçula, que não me deixa faltar o amor nosso de cada dia.

Isso me deixou pensativa: como pode mães ter coragem para abandonar seus filhos? Eles são nossos bens. São tesouros que a cada dia se valorizam mais. Por isso a importância da educação que damos a eles. Fazê-los homens de bem para que a sociedade não os puna.

Quantas vezes somos obrigados a corrigir com rigidez, somos duronas. Impomos limites e regras. Mostramos o nosso poder. Somos taxadas de bravas, chatas. Isso é ser mãe: aquela que ama, acolhe, mas corrigi.

Não podemos deixar que esse amor incondicional pelos nossos filhos nos tape a visão afim de não vermos os erros que cometem. Cabe a nós mãe, direcioná-los. Se preciso for que castigue, puna. Filhos e mães é uma cumplicidade verdadeira e tem que persistir e nunca acabar.

Lógico que acontecerão os conflitos. São duas gerações, são pensamentos que se divergem; mas também são pessoas que se amam!

Senti o cheiro do meu filho ao me acolher em seus braços, ganhar o seu beijo. Isso não tem preço.

Meus filhos; minha vida em forma de homens.



Márcia Coutinho


0 comentários:

Postar um comentário