Dizem que uma maçã podre estraga uma
caixa inteira. Esta afirmação é a pura verdade. Afinal de contas se deixarmos
uma pessoa que anda às margens da lei próxima a nós, com o tempo ela conseguirá
aliados para suas ações, afinal eles usam de muita persuasão.
Conheço uma família que era a causa de inveja de muitos vizinhos, não
uma inveja destrutiva, pois eles formavam uma união que deveria ter todas as
famílias. Festas comemorativas e finais de semana era certo muita farra,
descontração e música.
Tudo
ia muito bem, até que um de seus membros, digo, um filho com mais de 30 anos,
casado, empresário, com uma vida estável trocou tudo pelas drogas. Começou então
o tempo das trevas, das perdas, de início a esposa, o comércio, o conforto até
chegar a perda da dignidade.
Não satisfeito volta para a casa dos pais onde o tormento do casal de idosos
estava apenas começando. Afinal não poderiam fechar as portas para o filho que
estava perdido, sem rumo.
Ali chegava um trapo, além de não trazer
nada em sua bagagem de vida, tirou a paz e tranquilidade da família.
Aqueles que deveriam ser respeitados pela
condição de pais, passaram a ser agredidos verbalmente, até fisicamente sem
contar que em cada saída do filho para buscar as drogas alguma coisa de valor
da casa ele levava.
Os demais filhos tentaram de tudo para
ajudar os pais. Estes não aceitaram nenhum tipo de interferência, até mesmo
pedir aos filhos que não voltassem mais se fossem para dar palpites, “aquela
responsabilidade era deles.” Os filhos simplesmente lavaram as mãos e não apareceram mais. Os pais estão cada vez mais sozinhos e abandonados... a maçã podre está cada dia mais contaminada.
Qual a alegação para esta atitude tão
drástica? Acreditem no argumento: “ Tenho dó do meu filho, ele tinha tudo e
hoje não tem nada, deve ser difícil para ele”
E para os pais, será que está sendo fácil
tudo que estão passando, quando deveriam ter tranquilidade no final da vida?
É muito difícil dar opinião, não estamos
vivendo o problema, só podemos mesmo é fazer as nossas orações para que este
mal não atinja as nossa famílias.
Que esta maçã pobre, que tirou a felicidade
desta família seja urgentemente retirada da caixa, senão a perda pode ser
incalculável.
Márcia Coutinho
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