Salpicando Ideias

Opinião, discussão sobre temas polêmicos e atuais.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

UM MAL QUE TAMBÉM É NOSSO.


                                                                                                                                                          

                                                          
                                                                                                                                                    
      Tem dias que acordamos bem dispostos, encaramos qualquer desafio que surgir, até mesmo brigamos por aquilo que tanto queremos,
     Mas será que estamos mesmo prontos a encarar uma nova rotina que requer toda nossa atenção e cuidado? Estou falando quando do dia para a noite descobrimos que alguém a quem amamos muito está com Mal de Alzheimer . doença  neuro- degenerativa que provoca a baixa nas funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interfere no comportamento e na personalidade. É ligada ao envelhecimento e afeta a memória mais recente.
     Somente quem convive com este paciente sabe da importância do contato, do afeto, carinho e dedicação. Aos poucos vão se tornando crianças, são difíceis, pirracentos e mais tarde não se lembram de mais nada, se tornam totalmente dependentes.
    Conviver com ele é um desafio a cada dia, é preciso proporcionar a eles uma rotina tranquila, um horário para aquela soneca, alimentação adequada, medicação sempre em horário certo, atividades que preencham o tempo, tudo deve ser modificado em prol deles.
   Neste momento é chegado a hora de decidir quem ficará responsável para acompanhar o paciente, ele requer cuidado especial e único. Normalmente deve-se qualificar quem ficar responsável por esta função. É necessário atenção total, ele se torna prioridade. Não devemos trata-los como estorvo.
    É uma tarefa árdua, já que é preciso paciência e compreensão, aos pouco o idoso vai esquecendo onde mora, nome de familiares e até mesmo as pessoas passam a se tornarem estranhas para ela.
   Muitos pacientes em fase inicial não aceitam ajuda, sentem que estão dando trabalho e que ainda são capazes de exercer algumas atividades, atividades estas que aos poucos se tornam impossíveis de realizar.  ficam repetitivos e cansativos.
          Alguns tornam-se agressivos , irritados e até depressivos. Em um estágio mais avançado já não fazem mais nada sozinhos. Com o passar do tempo começam a surgir novas doenças provocadas pela falta de atividades já que muitos ficam apenas nos leitos, já se tornam incapazes de engolir e apresentam reações a determinados medicamentos.
   Viu? Não é fácil encarar esta batalha, quem tem um paciente assim em casa ou na família sabe das limitações e dificuldades, por isso é nossa obrigação doar neste momento amor e atenção a alguém que se doou a nós por muitos anos.
     Nossos idosos são a nossa maior riqueza!
       

Márcia Coutinho 

Leia amanhã: VAMOS TIRAR DE LETRA.


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