Aproveitando
o clima de romance que está no ar, continuo falando do amor, suas várias
maneiras de se manifestar mas com um único intuito: encontrar a felicidade.
Hoje
falo de um amor livre, regado com sexo sem compromisso: a amizade colorida.
Muitos
buscam nessa forma de viver amando livremente, uma relação sem apego, sem
envolvimento de emoções.
Na verdade
há uma confusão de sentimentos em quem procura esse tipo de relação. Por ser
livre ela não requer namoro, amor, promessas. Esse apego ao amigo é uma
confiança que é regada a intimidade. Como fica o amanhã?
Quem
sou eu para julgar se isto é certo ou errado, já que somos livres para fazermos
nossas escolhas. Se fizer a opção desse tipo de relacionamento que, seja ciente
dos riscos que corre o seu coração, uma fez flechado e rompido fica difícil
curar as cicatrizes.
Digo
isso porque sempre um dos lados se apaixona ou já estava apaixonado quando
entrou nessa, guardou a esperança de ser recíproco o sentimento ou que seja
conquistado com o passar dos dias. Que se transforme em romance o que muitas vezes
acontece.
Esse
tipo de amizade é interessante pois esse apego que já existe entre ambos
explica a confiança depositado para um passo importante, por mais que se diga
livre, ninguém quer ficar “falada” depois do fato acontecido, por isso é
preciso escolha certa e confiança.
Não confunda
ficar com amizade colorida, ficar é um termo atual e amizade colorida foi muito
falado nos anos 70. Ficar pode ser com quantos quiser, rola aquela química, é momentâneo
e sem futuro; enquanto a amizade colorida acontece com aquele seu amigo
especial, que você sabe que não vai espalhar e juntos curtem o momento. Tem tudo
para dar certo.
Em minha
opinião, o amor mesmo intrometido deve ser saudável, que cada um decida como
deve ser o envolvimento de forma sadia, leve e bom para os dois.
Márcia Coutinho
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