Se no início dos tempos falar de sexo com os adolescentes era uma coisa que não acontecia, fazer sexo nessa idade era algo considerado até um pecado. O adolescente ainda brincava de casinha e carrinho, era uma infância estendida.
Mesmo com todas as transformações no
corpo ainda conseguiam fazer com que as curiosidades não fossem tão expostas. Eles
aceitavam sem muitos questionamentos tudo ou o pouco que lhe passavam, alguns
aceitavam e pronto, outros avançavam e acabavam “se perdendo”.
Muitas questões ficaram para traz;
assim como muitos mitos foram por terra. O medo de assumir suas vontades, seus
prazeres e suas descobertas faziam muitos adolescentes acreditarem em mitos, às
vezes assumiam coisas que não eram por medo de encarar a família e a sociedade.
E hoje, como os nossos adolescentes
encaram o sexo? Como as famílias veem toda essa mudança?
São questões que estão em todos os
níveis sociais, só que alguns também evoluíram suas mentalidades e já falam e
encaram seus filhos. Respeitando suas dúvidas e aceitando que realmente o mundo
evoluiu. Já outros ainda acham difícil encarar essa missão, deixando dúvidas e
questões pendentes.
Se é aberto demais os filhos
aproveitam o excesso de informações e se sentem capazes de arriscar e encarar
as consequências; doce ilusão.
Se omitem, despertam a curiosidade, o que muitas vezes acaba
incentivando a procura por respostas do lado de fora, as consequências estão aí
para todos verem.
Esse despertar pode ser preocupante, pois sexo
sem proteção, drogas, comportamentos diferenciados, tudo isso pode fazer parte
das provas que eles terão que passar para serem aceitos no meio em que vivem,
sua turma cobra ações para que você seja aceito.
Mas, cuidado. Toda relação tem um começo, meio e fim, converse com quem
realmente pode te ajudar.
Previna-se contra doenças e gravidez. É possível viver o afeto, o tesão,
descobrindo-se homem e mulher sem correr riscos. Não mude sua vida por falta de
planejamento. Cuide-se.
Márcia
Coutinho
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