Salpicando Ideias

Opinião, discussão sobre temas polêmicos e atuais.

terça-feira, 22 de julho de 2014

É UMA LUTA ÁRDUA E CONTÍNUA

Hoje, estava passando na rua, pela calçada, quando ouvi uma conversa entre algumas senhoras e um adolescente. Pelo que percebi elas estavam  aconselhando-o a largar este mundo cruel das drogas, ele já estava alterado, dizia sem parar que tinha 1000 motivos para sair de casa. Para cada opinião ele argumentava. Ouvi claramente quando  disse que sua mãe não o compreendia, não aceitava "seus amigos"em casa, no seu quarto, que ela fala demais.Disse ainda que, sabe o que está fazendo, que tem o controle da situação, que sai desta quando quiser, é só uma fase. Eu conheço este adolescente, ele andava com outros adolescentes bons, meninos de família boa, ele se destacava por ter atitudes diferentes dos outros, sempre arrogante, querendo aparecer. De repente, ele deve ter percebido que aquele lugar não lhe pertencia, que não teria a menor chance de obter sucesso ali, então a coisa virou: ele passou a andar com outras pessoas, todas usuárias de drogas, pessoas sem direção.
Sabendo disto, fiquei pensando naquelas contestações dele e tirei minha conclusão com uma pergunta: Esta mãe tem pelo menos 1 motivo para ter orgulho deste filho? Claro que não. Afinal ele não estuda, não trabalha e sim só dá trabalho, causa encrencas e agora quer que sua mãe aceite uma situação que ela não procurou. Mesmo assim, ela não desiste dele, de sua maneira vem travando uma luta constante com ele quando ergue barreiras contra suas acusações, suas imposições. Ela está certa sim, tem que se impor, na sua casa manda ela, se não estiver feliz ou satisfeito que mude suas atitudes, sua postura. O que não pode é  abaixar a cabeça, mudar seus valores, ser conivente com ele . É preciso coragem, é uma luta árdua e contínua. É preciso ação. Não gostaria de estar na situação destas mães, onde estão perdendo seus filhos para as drogas. Choro e lamento por elas, mães que a cada dia enfrentam novos desafios. Mães, sucesso nesta batalha! Até breve.

Márcia coutinho

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