Salpicando Ideias

Opinião, discussão sobre temas polêmicos e atuais.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

ESSE CRACK NÃO PODE VENCER ESTA GUERRA!

Se você parar só um pouquinho para se informar sobre a situação do crack no Brasil, ficará alarmado. A coisa está tão feia, que a cada informação mais indignados ficamos. Eles apontam estatísticas, dizem que é epidemia, uma doença que se alastra, dizimando famílias inteiras, condenando cidadãos que não tiveram a oportunidade de uma segunda chance, ou quem sabem, não aceitaram ajuda ou conselhos,” conseguem se livrarem sozinhos”. Não se apontam soluções. Dizem quer farão politicas públicas para solucionar o problemas, são promessas que não saem do papel. A situação da saúde é tão crítica que, o cidadão que procura um médico para curar um resfriado, ou uma pressão alta, quem sabe até uma suspeita de infarto não encontra atendimento. Imagine então quem procura ajuda para se livrar da dependência química!
Na maioria das vezes é criticado, claro, ele entrou nessa porque quis, teve opção de escolha, falhou, vacilou feio. Ele pede socorro quando vai até um posto de saúde .Quantas vezes lhe viram as costas, dizem não, simplesmente ignoram. Assim somos tratados! Meros cidadãos uteis apenas na época das eleições.
Você já viu algum político, visitar sua rua, a comunidade em geral fora do período eleitoral? E depois que ganham? Tornam-se pessoas tão distantes da nossa realidade, que depois nos desconhecem. A situação está se agravando mais para as mulheres que vivem nas ruas, são dependentes , grávidas, cortaram o elo com suas famílias e colocarão mais um bebê no mundo. Serão crianças que já nascem com problemas ; pois foram geradas por pais muitas vezes infectados, no meio do caos. Serão abandonados ou colocados para adoção. Fecha-se mais um ciclo. Novamente nas ruas começa tudo outra vez. Não podemos cruzar os braços e assistirmos a tudo isto sem nos manifestarmos. Basta de promessas, é hora de se colocar as mãos na massa! Esse crack não pode vencer esta guerra!


Márcia Coutinho

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