Salpicando Ideias

Opinião, discussão sobre temas polêmicos e atuais.

sábado, 9 de agosto de 2014

MULHERES: DE SUBMISSAS A VENCEDORAS

Eu venho de uma época onde ainda se ouvia muito dizer que lugar de mulher era dentro de casa, cuidando do marido, dos filhos. Eram poucas as mulheres que tinham voz ativa, elas não tinham opinião própria. Eram as famosas Amélias. Vi a minha mãe brigando pelo direito de trabalhar fora, foi muito difícil a minha família aceitar aquilo, era uma afronta: “ parece que está faltando as coisas em casa para você ter que trabalhar fora. “ aquilo era obrigação do homem da casa. Quantas mulheres não passaram pela mesma situação!
Era necessário mudanças, afim de que conquistássemos os nossos direitos, políticos, sociais e civis, até hoje ainda brigamos pois a  desigualdade homem/mulher é bem visível.
Pouco a pouco a mulher foi conquistando seu espaço, derrubando tabus, vem sendo uma luta árdua.
Não sou feministas, sou feminina, sinto orgulho de tantas batalhas vencidas. Para que possamos atingir nossos objetivos é preciso haver mudanças efetivas, só nós mulheres podemos mobilizar, nos valorizar e assim alcançarmos os nossos ideais. Não quero ter os mesmos direitos dos homens, sei da diferença entre nós, só quero que aquilo que alcançarmos por nossa própria conta seja valorizado e respeitado. É um direito nosso!
Falando em direitos conquistados, direitos que ainda almejamos, um direito que não podemos abrir mão é o direito de sermos mulheres! Com todo nosso jeito, manias, cultura. Infelizmente, com o passar do tempo muitas mulheres esqueceram de se valorizarem, de aproveitar nossas conquistas. Hoje algumas se tornaram vulgares, vendem o próprio corpo, aceitam serem maltratadas, espancadas, aceitam migalhas oferecidas, se prostituem. Não falo de forma generalizada, falo sim, de uma minoria que trai, não respeita sua família, não se respeita mais. O que fazer então? É necessário uma nova postura, um novo olhar para a nossa realidade e sabermos analisarmos com clareza e maturidade as nossas ações. Não podemos permitir que percamos o amor próprio, afinal a muitos anos deixamos de ser a mulher submissa, sexo frágil para  marcamos nosso nome na historia, como independentes, batalhadoras, vencedoras!





Márcia Coutinho  

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